6 de jul. de 2011

IBGE afirma que Brasil vive melhor fase para o emprego

Levantamento mostra que em maio apenas 6,4% da população economicamente ativa ficaram fora do mercado de trabalho

Boa notícia para quem está procurando emprego. Há vagas e com carteira assinada. A chance de um emprego com carteira assinada pode estar em uma montadora. Mais de 900 vagas foram criadas por causa do aumento na produção de caminhões. Serão mais 10 mil unidades por ano.

“O momento é excepcional no mercado. É um ano, até esse momento, muito bom. Temos um grande desafio em aumentar o nosso volume de produção, inclusive em uma nova fábrica na cidade de Juiz de Fora, e torcemos para que aconteçam ainda mais novas contratações”, aponta Marcos Alves, diretor de RH da montadora.

A última vez em que a fábrica abriu uma quantidade tão grande de vagas foi há dois anos, quando o montador Rafael Oliveira garantiu um emprego. “Para mim está sendo muito bom, e eu pretendo seguir carreira aqui na empresa e não sair mais dela”, comenta Rafael.

No ano, o número de empregos cresceu no país mais de 3%, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No saldo de contratações e demissões, foram criadas quase 1,2 milhão de vagas.

A maior parte na área de serviços, seguida pela indústria, agropecuária e construção civil. O país vive hoje a melhor fase para o emprego, de acordo com o IBGE. O último levantamento mostra que maio registrou o menor índice de desemprego dos últimos nove anos: apenas 6,4% da população economicamente ativa ficaram fora do mercado de trabalho.

“Mesmo se você comparar com o mês anterior há uma relativa estabilidade, e comparado a maio do ano passado nós percebemos que há uma forte recuperação. O emprego no Brasil ainda continua em franco crescimento”, explica Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE.

Outra boa notícia é que o salário médio do trabalhador aumentou em alguns setores. No comércio, ficou em R$ 1,2 mil. Na construção civil, R$ 1,3 mil – o setor que teve maior ganho salarial. Na indústria, R$ 1,6 mil. Apesar do cenário positivo, um dado preocupa: 33% dos jovens ainda não conseguiram entrar no mercado.

“Na faixa populacional entre 18 a 24 anos, a taxa de desemprego é mais elevada. Isso reflete um pouco a questão da dificuldade com relação ao primeiro emprego. Demanda uma necessidade de políticas de emprego para resolver esse problema”, acrescenta Jefferson.


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